terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Depoimentos

Eu fico sem jeito de receber tanta graça!
Queridos da Fraternidade e especialmente ao mano Marcelo, eu fico sem jeito de receber tanta graça!
Ontem estava de viagem em Campinas e vi alguns emails, o que me fez refletir bastante. Tenho sido enriquecido a cada dia por vocês [o Carlos de Sampa, Marcelo, Chico, Caio Fábio, Riva e outros tantos queridos do Caminho], apesar de não nos conhecermos pessoalmente.Fiquem tranqüilos, não os considero Totem. Somos todos humanos. Leio os sites há mais de dois anos; quanta coisa boa tem enchido meu coração! Quantas ministrações à distância ! Aprendi muito sobre louvor [sou músico] e já entendi também que o ministério Levítico acabou. Assim, faço disso uma prática quando toco e canto na minha comunidade [Com. Batista Jardim Icaraí, em Niterói] Ainda contribuo pouco mas com muita gratidão no coração [assino a VEM & VÊ TV e compro alguns livros]. Pertenço, de coração, ao grupo Fraternidade.

Li algo na semana passada que creio refletir o que vocês fazem:

Ouve-se o estrondo da árvore que é derrubada, mas não se ouve a floresta que cresce', diz o provérbio. A floresta que cresce silenciosamente é o bem que é realizado a cada dia na Terra, em torno de nós e também – por que não? – por nós (...) Suponha que, de repente, o voluntariado deixasse de existir, que subitamente ninguém mais viesse a ajudar ninguém... com isso a existência cotidiana ficaria paralisada e a vida se tornaria insustentável. A humilde generosidade de cada dia está na própria base do tecido social. Mas ela não atrai a atenção das mídias. Estamos tão acostumados com ela que não a percebemos. Em compensação, seu desaparecimento repentino criaria um vazio impossível de ser preenchido" (Delumeau, Jean. À espera da aurora: um cristianismo para o amanhã. São Paulo: Edições Loyola, 2007).

abraços.

Carlos Alberto (Betão)
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Estive na Estação Santos em 4/8/2008 – Depoimento de Ed Neto

É ontem, dia 4, estive em Santos!

Fui ver meu amigo Marcelo, como sempre muito carinhoso ele e a Rê, é lógico meu tratamento dentário a todo vapor, fiquei impressionado com muitas coisas boas que estão acontecendo por lá! Coisas boas e simples, mas de muita relevância.

A reunião de mentores locais para os ajustes refletiu que lá o caminho vai sendo construído à medida que se caminha, portanto nada pronto ou trilhado a partir do método ou da forma.

Agora, coisa boa e boa mesmo, foi o que eu vi acontecendo com as crianças, como a opção do Caminho não é seguir a forma ou o modelo se não a Cristo e sua absoluta simplicidade, o grupo, fica exposto à criatividade e em Santos, não sem lutas sacrifícios, isso está acontecendo com o ENSINO ÀS CRIANÇAS:

Resumidamente.

Eles colocaram como prioridade ensinar às crianças como COMPARTILHAR AJUDA, COMO SERVIR, COMO SOCORRER AOS NECESSITADOS DA COMUNIDADE, desde a confecção do artesanato (utilidades domésticas), passando pela captação de material para confecção de tais utensílios, entrando pela organização de um bazar para a venda da produção das crianças e ainda em como dar o valor aos produtos, como vendê-los e vendendo propriamente dito e por ultimo, do dinheiro arrecadado com a venda dos produtos, as crianças são ensinadas em como fazer a compra mais adequada para montagem de um sexta básica e por fim a entrega da sexta comprada por eles mesmo.

Tudo isso virou aula tanto práticas como teóricas.

Tudo criativo e simples!

Que a Graça de Deus abençoe as manas de Santos e que sempre seja assim em tudo.

Edmilson
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Não mereço a Graça... - Depoimento de Valmir Bodruc

Esse Domingo, dia 26 de março de 2005 no Caminho em Santos foi diferente.

O Marcelo havia anunciado na semana anterior que teríamos exibição de trechos de filmes na reunião.

O que vai sair disso? Isso vai dar certo? Como as pessoas vão entender, posto que será uma programação bem diferente da "costumeira?" – pensava eu.
Lá estávamos nós.

O Marcelo, então, avisou: "não vou pregar, mas somente explicar o contexto do primeiro filme que é..."

E daí começou a falar da história de "O Resgate do Soldado Ryan" e talvez nem se deu conta que, após discorrer sobre o contexto do filme, passou a falar da Graça de Deus de modo muito simples, figurado e consistente.

Explicou sobre a tendência de pensarmos que a Graça simplesmente se limitou até o dia da nossa conversão e dali para frente "é comigo mesmo...", e, iniciamos então uma nova vida, de tentativas de santidade por conta própria, e dessa maldita justiça própria, que serve somente para achatar a vida da pessoa que tenta dela se valer.

Ficou bem claro que na Graça, fomos totalmente libertos, perdoados e resgatados, quer seja do passado, presente ou futuro.


O Resgate do Soldado Ryan

No filme, o Soldado Ryan, ao ser salvo pelos companheiros de batalha, para ser devolvido para a vida cotidiana normal, fora daquela guerra, recebeu como "instrução-conselho-mandamento" de vida que deveria "MERECER E FAZER POR MERECER" o sacrifício da vida de outros soldados para enviá-lo para casa com vida. "Mereça, mereça, faça por merecer!" - dizia o capitão (Tom Hanks) ao soldado Ryan (Matt Damon) pouco antes de morrer.
E Ryan tentou viver para cumprir isso. Deve ter vivido uma vida desgraçada, em se considerando a insegurança dele ao final, na sua velhice, quando em visita ao túmulo do capitão.
"Diga que fui um homem bom! Diga!" – implorou para a esposa.
Foi salvo, mas a culpa morou com ele a vida toda. Foi resgatado, mas a culpa foi o pano de fundo de toda sua vida de "salvo", porque, no fundo, ele sabia que não conseguia atingir tal objetivo de MERECER E FAZER POR MERECER, pois sendo humano, falhava em ser bom, como é natural.

O filme foi projetado a partir da cena da cruz, onde Jesus Cristo crucificado diz: "ESTÁ CONSUMADO", e assim dizendo significava que havia cumprido tudo, por todos nós que não merecemos, e por isso todos estamos justificados por Ele, do passado, presente e futuro, afinal, está pago!

Voltamos à cena da cruz uma segunda vez, agora o filme segue sem áudio, e o Marcelo dublando Jesus na cruz, substituiu o "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" por outra fala que fica assim: "Mereçam, mereçam, façam por merecer".

Ficou uma desgraça, não a produção do Marcelo (rs), mas a história da humanidade na versão da Justiça Própria. Que triste, a Justiça Própria é tão presunçosa que, tal como ilustrado, é como se ela colocasse na boca de Jesus essa expressão que exige a paga pelo sacrifício que Ele fez.

Creio que o Marcelo conseguiu deixar bem claro que: somos chamados a crer no que foi consumado, pelo fato de que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, tirando de cima de todo ser humano os seus pecados, e que amar a Deus em gratidão é que nos leva a não gostar de pecar, mesmo que continuemos sendo pecado, mas, estamos livres desse tal pecado que nos escravizava.


O Nosso Resgate Pela Paixão de Cristo

Não merecemos, nem conseguiremos fazer por merecer, por isso mesmo Ele se deu por nós, morrendo nossa morte para vivermos sua vida.



A Paixão de Cristo
Bem, é como o Marcelo disse:
- Arrepender-se é dizer: Eu entendo que não mereço a Graça! Dou razão a Deus!
- E crer na Graça é dizer: Muito obrigado pelo teu perdão, estou justificado!

Na mesma Graça, pela qual fui resgatado, sem merecer, e nela prossigo em amor e gratidão.

Valmir Bodruc

Março/2005
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1º domingo 2008 na Estação Santos - Depoimento de Valmir Bodruc



Domingo passado, 30/12/2007, estivemos reunidos na Estação Santos mais uma vez. Nem levei meus equipamentos para gravar a mensagem. De tão cansado, nesse final de ano, eu perguntei ao Marcelo se ele iria pregar nesse ultimo domingo de 2007, torcendo para ele dizer não, e ele disse.
Ufa! Estava cansado mesmo, e fui leve e solto, fui onde amo ir. Fui ver meus irmãos, minha família da Estação.

Sabe, eu gosto de ajudar, gosto dos serviços de domingo a domingo, mas era uma oportunidade de ir sem lenço e sem documento.

O Marcelo ao final da reunião anunciou que a Vanda queria batizar-se, mas, deixou-se para o próximo domingo porque queria também se casar com o meu chara, o Valmir Ribeiro... tragam um refrigerante e uns salgados, pois vamos celebrar o casamento do Valmir com a Vanda...

Curioso e gostoso!

Eu sou marinheiro de primeira viagem nesse junta-pratos para um casamento. Casamentos quase sempre promovem tantos afazeres que essa simplicidade era nova para mim.

É domingo, eu e a Luciana minha esposa, fomos pra estação. Passamos no supermercado, compramos "refri" e salgadinhos e "Estação bola!"

Fui chegando e vendo uma galera diferente, parentes e amigos dos noivos, o auditório arrumado diferente, tudo lindo e simples, simples, simples... Bastante simples assim mesmo!

O Marcelo começou a falar e eu sem saber se já era a mensagem, soltei a pausa e: gravando.

Bem, mais um casamento e lá vou eu chorar de novo. Choro até em casamento de quem não conheço, imagina esse!

O Marcelo foi muito feliz ao falar sobre o casamento que Deus reconhece. Sabe aquele do coração, que agente nem sabe a data do início, muito diferente da data do evento e principalmente da data do papel assinado. ( assim como foi o meu... Casado desde os meus 18 anos com a Luciana, tenho 50 agora).

Mas o que me chamou a atenção eram os olhinhos das pessoas, a maioria brilhava diante da verdade pura e simples exposta pela mensagem, diante da boa nova.

A boa nova ia fazendo gente rir a toa, chorar sem esconder, levantar os braços como se o timão tivesse empatado nos minutos finais e se livrado do rebaixamento, eu vi sim, gente dando socos no ar.

Vi senhorinha de cabelos branquinhos, viúva, com sorriso largo.
Vi cinqüentão divorciado com os olhos totalmente marejados.
Vi o Valmir noivo Ribeiro sem conseguir esconder os dentes 1 minuto sequer, sem exageros.
Vi a Vanda noiva leve e risonha, mãe de filhos criados, radiante na cerimônia do seu casamento (... eu não estou casando ninguém, eles já são casados no coração diante de Deus... disse o Marcelo)

Palmas, risos, assobios. Uma verdadeira torcida, tudo espontâneo, uma festa cheia de liberdade vazando dos corações, quem sabe, até então aprisionados.

Estava bom de ver e viver esse momento histórico pra mim, pra nós.


Então a Vanda, após casar-se, foi então batizada. (Ai se a religião souber que o Marcelo inverteu a ordem "correta"!)

O sentimento expressado pelo seu semblante mudou, a Vanda estava diante de outro noivo na mesma noite, o casamento era outro, não naquela data, pois só o noivo sabe esse dia, mas enquanto ia sendo batizada em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, havia uma beleza naquela feição, uma beleza que eu reconheço de vivencia-la, uma beleza que mais é um reflexo do noivo.

O noivo agora era Jesus.

Pois bem, fomos para o final da reunião e oramos pelos doentes... coração apertado... mente pensativa... as lutas fazem parte dessa vida. Intercedemos...

Gostaria de dizer agora a Jesus, nosso noivo: Estamos contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na fartura e na falta... só não dá pra viver sem você meu Senhor.

O noivo estava em cada olhar, no meu e no de cada um...

Que bela noite foi essa, que primeiro domingo na Estação Santos!

Também pudera, o Caminho é da Graça!

Nele que nos fez um em amor!

Valmir Bodruc
03h38min h da madrugada de domingo para segunda feira.

Santos/SP
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Sou Sidnei Pereira da Costa... - Depoimento de Sidney


Sou Sidnei Pereira da Costa, 52 anos, pai de 2 lindas filhas: Mari(anna) e Danny(ella), advogado, separado judicialmente e crente da confissão evangélica de dezembro/92 a novembro/2004, quando experimentei a verdadeira liberdade prometida nos Evangelhos.

Freqüento a Estação Santos desde 2005 e apesar de não cooperar tanto com o Marcelo Quintela como sei que eu poderia fazer, ainda assim sempre que vejo uma oportunidade de testemunhar dessa verdadeira liberdade, não deixo escapar. Estão, como testemunhas disso, amigos do cotidiano e de velhos tempos que sempre recebem, de minhas mãos, material do Caio (Fábio) e do Marcelo Quintela livros, CDs e DVDs de mensagens e do jornal do Caminho. Alguns deles me encheram de alegria quando fizeram uma visita às nossas reuniões lá no "Colégio Acácio", na (rua) 7 de setembro, no Centro da Cidade (de Santos).

Sempre em conversa com o Marcelo Quintela eu fazia a promessa: "Vou escrever meu testemunho... vou contar tudo" e, ele, na acidez de sua ironia muito inteligente, respondia: "Meu amigo, haja páginas no Blog, vai congestionar, não faça isso". Portanto, se você está lendo esse testemunho, fique certo que passei pela censura do chefe e espero que, se você como eu, também, busca a verdadeira liberdade em Jesus, possa se identificar com esta história de vida e restauração.
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_ 1º_

FIAT LUX

"pois em Ti está o manancial da vida:
na Tua luz, vemos a luz" Salmos 36,9.


Criado no meio evangélico por meus pais, Manoel (Pereira da Costa), falecido em 2004 e Judith (Pereira da Costa), fiz uso dos púlpitos da Igreja que éramos membros (O Brasil para Cristo) para pregar e declamar clássicos poéticos do cancioneiro de Gióia Jr, desde os 10 até os 15 e, depois, dos 19 aos 24 anos. Essa vivência evangélica inicialmente foi condicionada ao respeito à autoridade dos meus pais. Já, dos 19 aos 24 anos, foi marcada por uma busca de realização pessoal que se exauriu com a minha contribuição na fundação de duas denominações evangélicas, à época: Igreja Elim do Movimento Missionário Mundial e Igreja Batista Peniel.

Assim, dos meus 24 aos 35 anos estive distante da denominação evangélica. Entretanto, no ano de 1990, já formado em Direito, habilitado perante a OAB, desde 1986, liderando uma equipe de estagiários, num escritório de andar inteiro, atrás do Fórum de Santos, fui acometido de um mal que, depois de um período de variadas internações hospitalares de quase 2 anos inteiros, foi diagnosticado como bulimia.

Quando eu recebi esse diagnóstico — bulimia —, em agosto de 1992, estava praticamente falido. Havia perdido meu escritório profissional. Dos meus 90kg de peso, distribuídos por meu corpo de 1,83m, pesava, nessa época, 63kg. Era praticamente pele e osso. Minha família havia se afastado de mim e, toda a carga de acompanhamento hospitalar e desse tipo de rotina para doente terminal, estava sobre os ombros de minha mãe.

Foi nessa condição e jogado numa ala do SUS, na Santa Casa de Santos, dividindo o espaço com outros 11 pacientes acometidos por males auto-imunes e, também, depressivos, como no meu caso, que passei a receber, durante as visitas, orações de um grupo de mulheres da Assembléia de Deus, que, após 14 dias do início dessa prática, vim a receber alta médica, pois já me alimentava e dormia melhor.

O grupo de oração formado pela saudosa irmã Cidinha, irmã Aracy e irmã Míriam, decidiu me acompanhar nessa alta médica e continuaram as campanhas de orações na minha casa, já que estava ainda dependente de vários medicamentos dos quais, 2, eram faixas-pretas.

No dia 29.dez.1992, levantei-me da cama sentindo-me curado. Por minha conta e risco, decidi abandonar a medicação e comecei a experimentar uma lenta recuperação que, apesar disso, produziu uma milagrosa transformação física: desde a completa estabilidade do meu peso corporal até na melhora de pele e cabelo e da visão quando abandonei os óculos que corrigia uma miopia de 1,5º .

Saí do meu quarto que funcionava como uma espécie de cadeia sem grades, pois, até pra ir ao banheiro e fazer minha higiene pessoal eu precisava de alguém pra me ajudar, e voltei a viver. Vi a luz, novamente.

Vi a luz da fé no evangelho brilhar na minh'alma e me curar no físico.

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_ 2º _

TORRE DE BABEL.

"e agora, irmãos, se eu for ter convosco
falando línguas estranhas, que vos apro-
veitaria" I Cor.,14:6

Não tinha como eu ficar anônimo na congregação da denominação que escolhi para freqüentar, com uma experiência dessas: curado depois de estar desenganado dos médicos.
Logo passei a receber convites para testemunhar nas congregações do ministério, além de sugestões variadas, por exemplo: gravar em áudio, gravar em vídeo o testemunho, que era uma prática que tinha virado uma febre, nos idos de 1992.

No meu íntimo, entretanto, havia, na verdade, uma sede de entender Deus, seu plano de salvação em Jesus e o poder libertador da mensagem do evangelho. E, havendo essa necessidade íntima e secreta, tais ofertas soavam como propostas comerciais que me remetiam à passagem bíblica do confronto de Jesus com os mercadores, à porta do templo, em Lucas, 19:45 a 48, tirando-me qualquer motivação nesse sentido.

Preferi, então, aprender sobre as práticas da denominação, consistentes em muita oração e da busca por dons espirituais, na esperança de que, assim o fazendo, encontraria as respostas que buscava.

Foram incontáveis vigílias em montes, morros, templos e até em estacionamento de carros que mergulharam a mim em experiências reais nesse propósito de sentir Deus até as de catarse e de motivação puramente emocional.

Nessa época, por conta da glossolalia (falar em línguas estranhas) que se manifestava quando eu orava e por parecer que me garantia uma certa condição superior a de outros membros da denominação que não tinham ou não manifestavam essa mesma experiência, fui levado, por amigos e irmãos, a ser aspirante ao ministério pastoral.

Fiquei muito amigo de um grupo de evangelistas da denominação que eu ainda não sabia que eles haviam decididos por enriquecer com o evangelho. Eram carismáticos e sedutores. Tinham o controle do inconsciente coletivo e uma habilidade invulgar para lidar com as massas.

Inicialmente, eu achava que essa capacidade de articulação e domínio das mentes que eles incontestavelmente revelavam, era obra do Espírito Santo de Deus. E, por conta disso, passei a segui-los assim como uma espécie de aprendiz.

Como já tivesse reiniciado na minha profissão e mesmo aos trancos-e-barrancos voltara a advogar, cooperava com eles com doação em dinheiro e até coloquei meu carro a serviço da obra (deles).

Ocorre que, em cima do púlpito, quando eles estavam em ação, dava, se se fizesse um mínimo esforço imaginativo, até para se ver asas de anjos tal a candura e santidade que eles despertavam. Mas, ao final dos cultos, quando deixávamos para trás aquelas 2 horas de forte exercício da psicologia do controle das mentes, eu, em companhia deles, fui testemunha e até participei, de noitadas de corar os césares romanos: comidas, bebidas alcoólicas e sexo casual.

Vivenciei, nessa época, em meio a este céu e inferno, luxúria e falsa santidade, de experiências que, hoje, liberto, sei, que só foram possíveis por estarmos dentro de uma organização cujos líderes têm e reproduzem comportamentos de inspiração diabólica. E, por isso, protagonizei fatos que vão de inusitados e incomuns até os mais impublicáveis, que dizem respeito somente a mim e a Deus, como bem ensina o Caio (Fábio).

Sei que irei me expor ao ridículo, mas pelo menos uma. das experiências dessa época, vou relatar aqui.

Chegou à denominação, na época, nos anos de 1996/1997, um movimento de soprar e fazer a pessoa cair no Espírito(?). É isso mesmo; como está escrito. Você não entendeu errado: soprava-se na vítima e ela desabava ao solo, aparentemente tomada por um espírito(?). Um desses evangelistas, já falecido, foi convidado para levar desse movimento lá pro interior de São Paulo: Sorocaba. Eu era uma espécie de discípulo e motorista pra fazer companhia a ele. Eu gostava muito dessas viagens, pois era uma oportunidade de exercitar no púlpito a minha chamada pra pregar o evangelho. Aliás, na denominação que estive ligado, o púlpito funcionava como o lugar santo do tabernáculo bíblico do Velho Testamento, e, portanto, é ali que se realizava a mística do ministério pastoral, a ponto de correr a boca pequena, no meio dos aspirantes ao exercício do pastorado que, se alguém estivesse em pecado, poderia ser fulminado quando pisasse no palco.

Mas, nesse dia, o meu amigo evangelista se esganiçou todo e nada. O povo da congregação, que era de uma denominação neopentecostal, parecia que estava num velório. Passada mais de uma hora de pregação, ele vendo que não ia conseguir mexer com as mentes, apelou que ia orar pra cair-no-espírito. Até parecia que era isso que o povo queria, pois houve assim um prenúncio de uma algazarra-santa no auditório com pulos e gritos de aleluias e logo foram muitos para a frente do púlpito, inclusive eu. O pregador então começou a sua prática que consistia em soprar sobre a testa do indivíduo e com dois dedos da mão direita — indicador e médio — ir empurrando a cabeça da pessoa para trás até alcançar o sucesso pretendido: ver o irmão desabar ao solo.

O evangelista já tinha tentado desse expediente, pelo menos, em 3 irmãos e nada. Os pescoços estavam duros demais e as cabeças dos irmãos resistiam à pressão dos dedos dele.

Quando eu percebi, o pregador daquela noite, estava soprando na minha testa. Eu já sabia que, ato contínuo, ele ia pressionar a minha cabeça com os dedos para impulsioná-la para trás: não resisti. Desabei. Fui ao solo e ainda encenei um estado de semiconsciência.

Pior que funcionou. Quando eu me levantei pude constatar inúmeros irmãos colubreados ao solo, também em estado de semiconsciências.

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_ 3º _



MEU CASAMENTO.

Mas por causa da prostituição, cada um tenha
a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu
próprio marido. I Cor.,7:2.


Havia na denominação um patrulhamento sobre os aspirantes ao ministério pastoral no sentido de obrigá-los ao casamento.

Eu já tinha passado, pelo menos, 2 vezes pela triagem, que é o expediente utilizado pela liderança da denominação para consertar a incontinência dos membros. Consiste em confessar o pecado sexual ao pastor que leva o confidente à presença da congregação para ouvi-lo, no culto administrativo, pedir perdão. O incontinente é tirado da comunhão, i.e., não participa da santa-ceia por tantas vezes quantas forem necessárias para limpar o pecado do seio da igreja.

Coincidentemente, depois de desistir de um namoro desses com a benção do pastor da congregação, passei a gostar muito de uma bela mulher que não era evangélica e ela, por seu turno, se apaixonou por mim. Como eu via nisso uma grande oportunidade de me livrar do grupo de manipuladores de mentes que eu estava envolvido, atirei-me de cabeça na relação com ela. Quando estávamos tão íntimos que não havia como suportar a continuidade da relação sem sexo, preguei-lhe sobre a importância, para o evangélico, do casamento. Ela aceitou a mensagem e, sem a minha ajuda, aceitou também a fé evangélica.

Casamos em maio de 1999, pela fé.

Ela, bem estabelecida na profissão e de melhor condição econômica; eu em recuperação na profissão como advogado e, portanto, economicamente dependente dela, ainda não sabia se queria viver da advocacia, afinal, ser pregador do evangelho era até bem mais lucrativo.

Assim, enquanto que, para mim, o evangelho, ainda era o lenitivo na cura da minha ansiedade por tornar-me um pastor, mas já sem a expressão de poder e salvação sem barganhas como quando no primeiro amor, i.e., no início da minha conversão, para ela, minha esposa, nova convertida, o evangelho era uma aventura rica de descobertas e compatibilidades com o que ela já cria e sem os vícios que eu apresentava.

Isso não deu certo.

Ela descobria um evangelho da verdade, da comunhão, da confiança e do poder de libertar. E eu convivia com o "evangelho" da mentira, da fraude, do jeitinho de enganar e iludir a boa-fé do povo, de seduzir e conquistar ofertas e doações no grito; de prender uns aos outros pela culpa e pelo temor da autoridade do homem-líder, que, dentro da denominação, costuma mandar soltar e mandar prender os crentes, capazes de transformar em "santos" esses políticos corruptos quando comparados aos comportamentos desses tais pastores capitalistas.

Definitivamente, isso não deu certo.
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_ 4º _

A SEPARAÇÃO.

Todavia, aos casados, mando, não eu
mas o Senhor, que a mulher se não '
aparte do marido. Se porém se apar-
tar que fique sem casar ou que se re-
concilie com o marido; e que o marido
não deixe a mulher.
I Cor.,7:10 e 11


Meu casamento ia muito mal. Por conta de diferenças na forma de pensar e agir, nós dois, eu e minha mulher, vivíamos em constantes discussões, daquelas de escandalizar e preocupar os vizinhos.

Trocamos de denominação, de projetos e de sonhos, mas nada ajudava a gente a melhorar o relacionamento.

A minha mulher, então, em setembro de 2004 me pediu a separação.

O meu-mundo, então, desabou sobre minha cabeça: "E agora, como vou fazer para concluir a minha chamada pastoral? Era o pensamento que me torturava.

Tentei pela violência verbal, e até física, obrigá-la a me manter marido dela.

Usava muito a Bíblia para convencê-la disso.

Cheguei quase ao absurdo, depois de ler irado o texto em destaque, a tentar dar uma surra de Bíblia na minha ex-mulher, completamente perturbado.

Ela estava irredutível.

Fomos até o tribunal: estávamos definitivamente separados.

A partir daí, me senti tão vazio, tão fracassado, tão incompleto que, sem olhar pra Jesus, atirei-me à bebida alcoólica e ao sexo casual.

Foram 2 meses de madrugadas intermináveis e companhias que sequer lembro o nome, a idade e o endereço.
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_ 5º _


SINCRETISMO RELIGIOSO.
DESESPERO E RELIGIOSIDADE.

Tenho guardado aqueles que tu me deste,
e nenhum deles se perdeu (...) Jo.,17:12


Sentindo-me completamente perdido e sem-salvação sabia que não adiantava procurar, nesse estado de perturbação, aqueles pastores com os quais convivi quando estava forte e em plena atividade como aspirante ao ministério pastoral. E isso era um fato tão consolidado que todos os dias eu recebia mensageiros levando e trazendo notícias de que minha ex-mulher estava bem e nas atividades da igreja e que eu era tido como o destruidor de paz e lares.

Em meio a esse turbilhão de incertezas e culpas fui parar na Igreja Universal do Reino de Deus.

Na segunda, participava dos Empresários.
Na terça: busca pela família.
Na quarta: busca do Espírito Santo.
Na quinta: prosperidade.
Na sexta: exorcismo.
No sábado: terapia do amor.
No domingo: culto da família.

Assim foram semanas intermináveis; 3 meses ininterruptos. Participei de correntes que, muitas vezes, me levaram para o templo pela manhã e à noite. Queria recuperar o que havia perdido. Queria minha ex-esposa de volta. Queria largar a bebida alcoólica e a vida dissoluta. Queria... queria...

Hoje posso avaliar que o desespero se dá bem com a religiosidade. É o ópio do povo. E se o desesperado não se der bem ou não se deixar envolver pela a religiosidade, ele pode se considerar na ante-sala da loucura das atitudes extremadas, como por exemplo, matar ou morrer.

Envolvido naquelas práticas oferecidas pelos pastores da Universal, estava eu acorrentado. Era pensamento fixo e comportamento condicionado. Mas, eu, estava, pelo menos, ocupado em tantas correntes pra isso e praquilo que acabei por experimentar, pela ocupação, a libertação temporária dos vícios.

Levei comigo rosas que, em casa, não podiam murchar antes de 7 dias, pois do contrário tinha
demônio lá.

Coloquei a fotografia em que estava eu e minha ex-mulher num envelope que depois foi rasgado em frente ao altar pra quebrar todo o nó de maldição(?)

Fiz o curso para aprender a vencer o demônio nos negócios e isso ocupou a minha mente por um bom tempo.

Veio o escândalo das malas de dinheiro no avião da igreja em que estava o superintendente e deputado, pastor João Batista, e eu fui embora junto.
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_ 6º _


A VERDADEIRA LIBERDADE

Conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará"Jo.,8:32


Era um caminho sem volta. Estava cansado dessa experiência evangélica e não queria mais viver de repetir para sempre os erros da religião evangélica.

Decidi viver uma vida sem freqüentar cultos e, se eles podiam criar a religião deles, eu iria criar a minha.

Voltei ao álcool e às madrugadas intermináveis.

Numa madrugada assim, em novembro de 2004, encontrei uma dessas Lan House – 24 h. Parei o carro, entrei e me cadastrei para usar um dos computadores. Escolhi uma máquina e, assim, de estalo, me ocorreu de saber como estava vivendo o Pastor Caio (Fábio) de quem eu era admirador e copiador das suas mensagens. Datilografei o nome do Pastor Caio na barra de endereços do navegador da rede mundial de computadores e vieram inúmeros links remissivos. Mas, um deles, em particular, me chamou a atenção: www.caiofabio.com. Pensei: Será que o Caio criou um site para se aproximar de seus admiradores... é a sua volta? Eu descobri, naquela noite, com alegria, que ele estava propondo-nos uma doce revolução, era a sua volta; mais que isso, era a volta dele prum ministério único: clínica de terapia pastoral.

Num único corujão — sessão da zero hora às 6 da manhã, direta, a preço promocional —, naveguei no site do Caio, principalmente na seção Cartas, e saí de lá, depois de 6 horas, me sentindo liberto do peso da doutrina da religião evangélica.

Não parei nisso. Fiz terapia on line com o Caio — No Divã — e entendi, lá, como se dá, de verdade, o casamento em amor, um pelo outro, e no amor de Deus. (vejam as minhas cartas com as respostas do Caio: Sem chão e sem fé pro perdão – I e II)

O casamento tem de ser um vínculo de paz e entrega.


Se não há isso, pode ser tudo, menos casamento. E quando um par está junto por todos os motivos menos pelo entendimento (paz) e pela entrega (sacrifício voluntário), não há casamento; há troca de interesses.

Portanto, se não há casamento, na acepção bíblica do termo, não se aplica, por conseguinte, a doutrina de Paulo, em I Coríntios 7:10 e 11. Os dois estão livres para se casarem de verdade.

Tá lá, na Seção Cartas, do site do Caio, as inúmeras histórias de agressão, altercação verbal, desrespeito, escândalos, traições entre casais crentes, até de pastores, que insistem em manter esse vínculo de discórdia com seus parceiros, para manterem as aparências, bem como incólumes seus negócios e interesses comerciais com o povo da denominação a que estão ligados.

Isso é casamento?
Se aplica a isso a doutrina paulina?

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_ 7º _




O CAMINHO É JESUS.

Eu sou o caminho...João,14:6.


Era 2005 e eu lá, no site, do Caio, madrugadas inteiras refazendo todo aquele tal projeto de espiritualidade integral, quando lí o anúncio de que Caio estaria em Santos, no auditório da UNIMES para uma série de palestras.

Fui lá cheio de desconfiança, afinal já tinha freqüentado inúmeras denominações e, pelo menos, participei da fundação de 2 delas, que surgiram depois de uma divisão para fazer tudo diferente das que deixamos pra trás e fracassei.

De Movimentos Revolucionários, então, eu já perdera a conta dos que participei e do jeito que surgiram, terminaram; portanto, estava atento.

No final da palestra, o pastor Caio chamou o Marcelo Quintela e apresentou, ele, para nós, como o responsável pela Estação Santos do Caminho da Graça... eu atento a tudo. De repente, o Marcelo pede a palavra e homenageia o Caio com a histórica e mística camisa oficial nº 10 do Santos Futebol Clube. Ah, amigos, na hora me convenci que estava diante de algo novo. Crente nenhum daria uma camisa de um time de futebol para agradar seu pastor... só no Caminho (da Graça) isso é possível.

Freqüento a Estação Santos, desde então. Não sou muito assíduo, mas isso não quer dizer que eu não acompanhe tudo que acontece entre nós. To sempre navegando no site e, dos meus amigos mais próximos aos mais antigos, todos sempre recebem materiais de divulgação do Caminho, na forma de livros, CDs e DVDs de mensagens do Caio (Fábio) e do Marcelo Quintela.

Tenho recebido muitas bênçãos, ali, na Estação Santos. A mais importante é a de que passei a entender que não existe comunhão sem amizade. Aliás. , é preciso uma amizade madura para que a gente possa ter comunhão com nosso irmão. E isso, a amizade madura e carregada de amor, é uma obsessão pros que estão no Caminho.

Outro aprendizado é o de que não podemos carregar culpa maior do que a nossa capacidade de crer no amor de Jesus. A culpa não compensa. O amor de Jesus recompensa. Aliás, não há como nos deixar vencer pela culpa, se Jesus já consolidou na cruz o sacrifício definitivo pra me conceder a liberdade. A cruz é transcendental: passado, presente e futuro. Jesus já levou na cruz os meus e os teus pecados passados, os presentes e até os que irão ocorrer.

Foi na Estação Santos que experimentei comunhão muito feliz com a minha filha Marianna que reencontrei quando saía da fase turbulenta aqui relatada e estava começando a freqüentar o Caminho. Se essa fosse a única benção recebida, teria sido a maior de todas, pois orei muito pra Deus consertar o desencontro invencível que experimentávamos por longos anos e eu vim a me relacionar com ela livremente quando estava no início da minha libertação ocorrida aqui no Caminho.

Estou vivendo uma fase de mudanças profundas na minha vida profissional, por conta de uma série de barreiras que se levantaram e para as quais eu não contribui, mas que quase fizeram eu sucumbir, de novo. Mas quero que vocês saibam que as saídas que estou encontrando em paz e com a revelação de Deus para vencer essas tais barreiras são resultantes dessa minha nova maneira de ver a vida e de crer em Deus.

Amo meus amigos do Caminho...

Amo o Marcelo e a esposa e os filhos...

o Roberto e a Aída, líderes que me recepcionaram, no início, da Convivência, aqui...

o Madson, que cuidou da minha filha, Marianna, quando adolescente, como amigo dela e homem de Deus, sem nem nos conhecermos, ainda...

o Valmir, que sempre me deixou à vontade e me tratou como se me conhecesse há muito tempo...

minha filha, Marianna, que está comigo também no Caminho, aprendendo a praticar mais e falar menos sobre a fé no evangelho de Jesus...

minha filha, Danny, que apesar de distante (ela mora na capital) é alvo constante das minhas orações pela vitória dela,

minha mãe, Dª Judith, que me acolheu de volta ao seu convívio depois da minha separação e me trata como filho amado e amigo dela e de Deus

Amo vocês...

o Caminho é Jesus !


Sidney

Janeiro - 2008
____________________________________

----- Original Message -----
To: marceloquintela@uol.com.br
Sent: Monday, June 05, 2006 1:17 PM
Subject: saber reunião casa

Ola Marcelo.Achei você atravês do orkut. Eu moro em Santos já tem uns 7 anos. Vim de BH - MG. Em Belo Horizonte eu reunia em casa com uns irmãos. E sempre foi benção, pois começei da desfrutrar mesmo da pessoa de Jesus. Quando vim para cá não achei irmãos que reunisem assim. Conclusão, eu acabo rodando varios locais e simplesmente não consigo ficar muito tempo, porque eu naõ quero entrar para o sistema. Tenho orado e pedido a Deus para saber de irmãos que buscam o Senhor na simplicidade devidas a Cristo.
Bem, encontrei vcs.
Agradeço se responder meu e-mail para assim poder conhece-lós.
Atenciosamente,
Fátima Leão

8 comentários:

loira 20 de janeiro de 2008 às 18:39  

Ai Sid que relato mais lindoooo!!!!!!

Continue assim nessa força caminhando e cantando e seguindo a Jesus!!!!!!!

Ai como é dificil falar sério aqui....kkkk

Beijão grandão em toda a turma da minha Estação favorita(Estação só do coração pq ainda não visitei)

Carinhosamente..Cir.

Danielle Prado 29 de janeiro de 2008 às 15:40  

Poxa.... to surpresa por ter meu nome envolvido nesta história toda!

Sei que o caminho, segue o que é vivo e verdadeiro dado por Jesus. Que a sua lição verdadeira é mostrar o nosso amor ao próximo e sei que todos do Caminho asssim as seguem, entre outras é claro.


Pai, estou muito feliz por saber q se encontrou...

oro também pela sua felicidade no profissional e até mesmo no amorosa, afinal vc merece encontrar alguém que te faça bem.

e que nós, incluindo a Esther que não está sitada aqui, mas que também é sua filha, estejamos juntos na união de uma família.

Com fé em Deus isso vai dar Certo...


Um super beijo a todos do caminho e principalmente ao meu papito!

Danielle Prado

sidney 13 de abril de 2008 às 00:43  

"Cir anda...cir andinha, vamos todos caminhar",

É isso, amada amiga, não dá pra falar sério, se esse "falar" é o dos maniqueístas e autoritários...como nós aprendemos a entrega (pra Deus)e, mais ainda, estamos aprendendo a depender d´Ele, sempre, como no meu caso, teremos a oportunidade de rir dessas histórias de conflitos e angústias, pois mudamos e mudaremos sempre que Deus nos revele tal necessidade...

brigaduuuuuuuuuuuuuú

um abraço,

sidney

sidney 13 de abril de 2008 às 00:50  

Danny-filha-amada,

Legal q vc leu, pois de tudo q relatei aqui você não viu e nem ouviu quase nada...já me alcançastes, filha, estando formada, linda, jovem e carinhosa e eu em processo de libertação a passos largos...sei que tenho muito pra consertar, inclusive o drama q vc citou : sobre a "minha" também filha Esther...O que posso te dizer ou garantir?
Meu coração tá limpo e tô aberto prum reencontro e construir uma história nova, a partir de agora, só eu e ela (Esther) assim como aconteceu com a gente...sei q há muito pra gente viver e sentir, ainda...mas isso passa pelo perdão, processo que quero e necessito deflagrar e q precisa ser aceito e entendido, como bom pra nós 2, tb por ela (Esther)...tinha e tenho a firme convicção q isso irá acontecer,

te amo,

sidney

Mari Bracco 15 de abril de 2008 às 19:11  

Essas histórias eu já conheço, mas é engraçado ler e entender o modo sobre como você pensa em relação a tudo que aconteceu...

O Caminho e as experiências ao seu lado foram as melhores coisas que me aconteceram no nosso reencontro...

É legal saber que existem pessoas que compartilham do mesmo sentimento que nós acerca do evangelho e confesso que antes de te reencontrar e conhecer o Caminho me sentia um tanto excluída, mas hoje vejo que faço parte da "elite" e não dos excluídos!!!

Parabéns!

Um beijo a todos que adorei rever na excelente pregação do Caio no sábado!

Marianna Bracco.

sidney 16 de abril de 2008 às 13:59  
Este comentário foi removido pelo autor.
sidney 16 de abril de 2008 às 14:08  

Mari_vilhosa,

Filha, fiquei radiante de te ver, já, na UNIMES, sábado e, claro, por ver tb a senhora-sua-mãe, Dª. Marlene, q é a grande responsável por ser vc assim tão linda como és.
Confesso q meu coração bateu forte e confesso tb q tenho muitas saudades de nossas incursões madrugadas a fora, em busca de lenitivo pra nossas almas cansadas e solitárias.
Como eu sei q seu coraçãozinho tá feliz e toda aquela tempestade de conflitos emocionais se emanciparam -- e só por isso -- fico tb feliz e sei continuar solitário e carente (como sempre)...
Filhona, fique certa disso, somos sim de uma facção, de uma elite : dos que tiveram a sorte de entender q Deus é amor e esse amor de Deus se aperfeiçoa em nós, sem a interferência da doutrina dos homens (que só atrapalha o agir de Deus)...
te amo,
muuuuuuuuuuuuito

sidney

Mazeu Junior 28 de abril de 2008 às 18:21  

Meu irmão Sidney...
Eu sou um retardado espiritual pois compreendo muito vagamente as coisas de Deus. O que vc escreveu é interessante. Oro ao nosso Senhor pra que seu reencontro seja profundo, honesto e tranquilo. Lembre-se de quem em todos os lugares existem os bodes e as ovelhas...não é diferente em nosso meio. Seja prudente como uma serpente, foi o que Ele disse. Estamos Juntos...
Mazeu Junior

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