O maior problema é o nada da vida!
Ninguém sabe nada de nada. Quem diz que sabe é pretensioso e tolo. Afinal, quem controla o quê? Literalmente, conforme disse Jesus, não posso acrescentar sequer um metro a mais ao curso de meu caminhar na Terra. Num minuto está tudo bem. No outro um tufão de tristeza e emoções podem simplesmente dar contra a nossa existência. Entretanto, quando existem razões objetivas para a dor, ainda está tudo bem. O duro é quando você olha e se pergunta: Mas o que houve de fato aqui que possa explicar o volume de dor e problemas que gerou? Sim! Pois, o maior problema é o que não existe! Ora, o problema existente tem solução objetiva e simples, até mesmo quando não tem solução... Em tal caso, é deixar, pois, a não solução já é a solução. Porém o problema inexistente somente existe em um lugar no qual não há critérios de mensurabilidade: o interior e a subjetividade. A questão é que a maior parte dos problemas nasce do que não é ou não existe de modo real e objetivo! Sim! São problemas de comunicação ou excessos de interpretação! Sim! São problemas relacionados ao que se disse ter perdoado sem que se tenha jamais perdoado! Sim! São desejos e antipatias inconscientes e que se transformam em guerra sem sentido! Sim! São disputas inconscientes por razão e razão! Sim! São projeções e transferências que são feitas e que pintam o outro de diabo! Sim! Problemas inexistentes são o diabo nas entrelinhas! Quando você estiver apoquentado, antes de tudo se pergunte: Qual o nível de existência desse problema? Ora, na realidade a maioria dos problemas não resiste sequer à resposta objetiva que se possa dar a tal questão! Assim, não se enrole nos novelos que não existem, pois, de fato, tais linhas invisíveis são as que mais nos prendem ao nada que se apresenta a nós com o poder do tudo, embora nada seja. Pense nisto! Caio Seis de agosto de 2008 - Lago Norte – Brasília/DF
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