TESOUROS EM VASO DE BARRO
Deus decidiu guardar Seus tesouros em recipientes muito fracos. Por isso, temos nosso tesouro em vasos de barro—que somos nós mesmos—, para que a excelência do poder seja de Deus, e nunca nosso.
O poder de Deus sempre se aperfeiçoa na nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente ficaríamos arrogantes.
Por essa razão é que em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Assim caminhamos, sempre trazendo no nosso corpo o morrer, para que também a vida de Jesus se manifeste em nós.
Isto porque, nós, que vivemos pela fé em Cristo, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus e para crescermos em Sua Graça.
Ora, isto também acontece a fim de que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal, que só pode experimentar vida tão mais excelente, se nossa animalidade mais básica for sempre relativizada.
E se desejamos muito ser instrumentos de Deus—também pura obra da Graça—, ainda mais teremos que conhecer o caminho da fraqueza, a fim de que discirnamos nossos próprios corações.
Por essa razão é que aquele que é visto como alguém que edifica a outros, mais profundamente conhecerá a operação da morte, para que outros possam experimentar a vida.
As dores de uns são as sabedorias de Graça que trarão vida a outros.
Ora, o espírito de nossa fé é simples, e manifesta-se conforme está escrito: Eu cri, por isso falei!
Também nós cremos, por isso também falamos!
Mas fazemos isto sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a com Ele—Sim, a todos nós!
Desse modo, sendo já herdeiros de todas as coisas, mesmo que existindo em fraqueza, devemos saber que todas as coisas existem por amor de nós.
Somente pessoas conscientes de sua própria fraqueza podem experimentar esse privilégio como gratidão, e nunca como arrogância. E tal consciência não se jacta como se isto fosse uma conquista individual e pessoal. Essa Graça está sobre muitos.
Isto para que a Graça, multiplicada por meio da vida e dons de muitos, faça abundar muita gratidão entre os homens para a Glória de Deus.
É por essa razão que não desfalecemos nunca. Mesmo quando vemos o nosso “homem exterior” se consumindo, pois sabemos que existe uma contra partida. Afinal, na mesma proporção, o nosso “homem interior” se renova de dia em dia.
Dito isto, quero apenas recordar que não somos filhos da animalidade. Temos um tesouro eterno habitando em nossa fraqueza.
Ora, tal consciência gera muita paz. Afinal, sabemos que a nossa tribulação na terra é leve e momentânea, mas produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória.
Dessa forma devemos andar pela fé. Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem.
As coisas que pertencem aos sentidos—as que se vêem—são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
Quem tem essa consciência em fé, já não se queixa. Nem tampouco julga que o vaso seja importante. Afinal, o vaso é de barro, tirado do pó—e ao pó voltará! Mas o tesouro, esse sim, é eterno. E já nos habita como santa contradição da Graça, embora seus portadores sejam sempre expostas a fraqueza.
Essa é a fé que permite celebrar a Graça e a Vida com saúde. E nunca se gloriar do que possui, pois, de fato, não possui, mas apenas carrega!
Caio
Em alegria de provar a Graça juntamente com o irmão Paulo
Publicado em: 30/09/2003
O poder de Deus sempre se aperfeiçoa na nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente ficaríamos arrogantes.
Por essa razão é que em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Assim caminhamos, sempre trazendo no nosso corpo o morrer, para que também a vida de Jesus se manifeste em nós.
Isto porque, nós, que vivemos pela fé em Cristo, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus e para crescermos em Sua Graça.
Ora, isto também acontece a fim de que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal, que só pode experimentar vida tão mais excelente, se nossa animalidade mais básica for sempre relativizada.
E se desejamos muito ser instrumentos de Deus—também pura obra da Graça—, ainda mais teremos que conhecer o caminho da fraqueza, a fim de que discirnamos nossos próprios corações.
Por essa razão é que aquele que é visto como alguém que edifica a outros, mais profundamente conhecerá a operação da morte, para que outros possam experimentar a vida.
As dores de uns são as sabedorias de Graça que trarão vida a outros.
Ora, o espírito de nossa fé é simples, e manifesta-se conforme está escrito: Eu cri, por isso falei!
Também nós cremos, por isso também falamos!
Mas fazemos isto sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a com Ele—Sim, a todos nós!
Desse modo, sendo já herdeiros de todas as coisas, mesmo que existindo em fraqueza, devemos saber que todas as coisas existem por amor de nós.
Somente pessoas conscientes de sua própria fraqueza podem experimentar esse privilégio como gratidão, e nunca como arrogância. E tal consciência não se jacta como se isto fosse uma conquista individual e pessoal. Essa Graça está sobre muitos.
Isto para que a Graça, multiplicada por meio da vida e dons de muitos, faça abundar muita gratidão entre os homens para a Glória de Deus.
É por essa razão que não desfalecemos nunca. Mesmo quando vemos o nosso “homem exterior” se consumindo, pois sabemos que existe uma contra partida. Afinal, na mesma proporção, o nosso “homem interior” se renova de dia em dia.
Dito isto, quero apenas recordar que não somos filhos da animalidade. Temos um tesouro eterno habitando em nossa fraqueza.
Ora, tal consciência gera muita paz. Afinal, sabemos que a nossa tribulação na terra é leve e momentânea, mas produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória.
Dessa forma devemos andar pela fé. Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem.
As coisas que pertencem aos sentidos—as que se vêem—são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
Quem tem essa consciência em fé, já não se queixa. Nem tampouco julga que o vaso seja importante. Afinal, o vaso é de barro, tirado do pó—e ao pó voltará! Mas o tesouro, esse sim, é eterno. E já nos habita como santa contradição da Graça, embora seus portadores sejam sempre expostas a fraqueza.
Essa é a fé que permite celebrar a Graça e a Vida com saúde. E nunca se gloriar do que possui, pois, de fato, não possui, mas apenas carrega!
Caio
Em alegria de provar a Graça juntamente com o irmão Paulo
Publicado em: 30/09/2003
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